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QUEM SOMOS
ORGANIZAÇÃO DOS KAMBEBAS DO ALTO SOLIMÕES (OKAS)
![OKAS logo](https://static.wixstatic.com/media/e6682b_eab55a2c352d4f088642c672de263de7~mv2.jpg/v1/crop/x_0,y_25,w_1652,h_1615/fill/w_265,h_256,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/OKAS%20logo.jpg)
A OKAS nasce, ainda informalmente, em 1988, junto à ideia de algumas famílias Kambeba habitantes de São Paulo de Olivença de se organizar para apoiar a luta do povo indígena. Apenas em 2004, após a realização dum primeiro censo em 2002, ela é registrada no cartório, passando a ser o orgão de representação oficial do povo Kambeba do Alto Solimões. Seu objetivo é lutar pelo reconhecimento dos direitos sociais, políticos e culturais do povo Kambeba com relação à educação, saúde e território. É uma associação sem fins lucrativos que sobrevive de doações tão como da mensalidade paga pelos seus membros. Segundo o censo de 2014 ela conta acerca de 2000 famílias distribuídas na cidade de São Paulo de Olivença e nas aldeias da área rural.
ORGANIZAÇÃO KAMBEBA OMÁGUA PAULIVENSE DO AMAZONAS (OKOPAM)
![IMG_1261_edited.jpg](https://static.wixstatic.com/media/e6682b_18564b9910504f4f84c55629ff21d176~mv2.jpg/v1/fill/w_267,h_267,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/IMG_1261_edited.jpg)
A OKOPAM funciona como associação paralela a OKAS. Ela foi fundada em 2012 para fortalecer e complementar a atuação da Organização principal em termos de desenvolvimento de projetos sociais e de sustentabilidade. Ela abrange uma região geográfica mais ampla, servindo justamente como ponto de referência para reconhecer e apoiar os Kambeba que moram em outras cidades do Brasil e do mundo. Segundo o censo de 2014 ela conta acerca de 2.200 famílias, número destinado a crescer no levantamento mais recente, começado em 2021.
As nossas lideranças
![DSC01134_edited.jpg](https://static.wixstatic.com/media/e6682b_84ce3b942c274e86b260c90464e80457~mv2.jpg/v1/fill/w_238,h_238,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/DSC01134_edited.jpg)
Eronilde de Souza Fermin é Cacique Geral do Povo Omágua Kambeba desde 2009. Ela mora no municipio de São Paulo de Olivença, no bairro Santa Terezina, antiga aldeia Akariazay. Filha de Regina Neves de Souza e Julio Fermin ela herdou o cacicado geral por parte de mãe, conforme à tradição Kambeba. Ela possui graduação em Pedagogia, pós-graduação em Educação Escolar Indígena e mestrado em Linguistica.
Desde que assumiu o cargo de Cacique Geral ela luta para que o seu povo seja respeitado e os seus direitos reconhecidos, com foco específico na implantação da educação e da saúde indígena, na demarcação da terra indígena, tão como na revitalização de vários aspectos da cultura Kambeba.
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![IMG_1424.heic](https://static.wixstatic.com/media/e6682b_ca8660e84f6a4d7e8c8df8ed0d766a6a~mv2.png/v1/crop/x_438,y_0,w_3000,h_2946/fill/w_224,h_220,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/IMG_1424_heic.png)
José Jesus Seabra Braga é Presidente da Associação OKOPAM
desde 2014 com dois mandatos consecutivos (2014-2018 e 2018-2022). Ele nasceu no municipio de São Paulo de Olivença e desde 2009 começou a atuar junto ao movimento indígena Kambeba, se tornando uma liderança reconhecida em 2012. Possui graduação em Geografia e pós-graduação em Ciência da Educação. Atualmente trabalha como Coordenador Municipal de Educação Escolar Indígena Kambeba (SEMEC-SPO) e professor estadual na escola estadual Nossa Senhora da Assunção (SPO).
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As nossas parcerias
![Dona Maria Zenaide.jpg](https://static.wixstatic.com/media/e6682b_484a90bb12df4ffd89b10e46905c9fc8~mv2.jpg/v1/fill/w_239,h_235,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/Dona%20Maria%20Zenaide.jpg)
Maria Zenaide Silva da Silva é presidente da OKAS desde 2014 para dois mandatos consecutivos (2014-2018 e 2018-2022). Ela é filha de Kambeba por parte de pai e acriana por parte de mãe com ascendência afro-brasileira, mas isso não prejudica o seu envolvimento no movimento. Começou a atuar na resistência indígena desde jovem depois de se casar com Mariano Perez da Silva, Kambeba cuia família dava muita importância à manutenção da cultura e dos saberes tradicionais. Ela mesma tem grande conhecimento da região e sua história. É a primeira mulher a assumir o cargo de presidente da associação, que desempenha com responsabilidade para fortalecer a luta para o reconhecimento da educação, da saúde e do território.
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PROJETO NOVA CARTOGRAFIA SOCIAL DA AMAZÔNIA - CNPq (coord. Professor Doutor Alfredo Wagner Berno de Almeida)
Desde 2014 vai promovendo o processo de mapeamento do território Kambeba como instrumento de apoio à luta e ao reconhecimento do povo. Mais recentemente, manifestou seu apoio para a construção dum museu vivo ou Centro de Ciências e Saberes na região de São Paulo de Olivença.
REDES INDÍGENAS - UEA (coord. Professor Doutor Leonardo Peixoto)
Atua em apoio ao povo Kambeba na luta pelos direitos políticos e sociais através da produção e divulgação de documentos como moções, denúncias, cartas, etc.
NÚCLEO DE ESTUDOS SOCIOAMBIENTAIS DA AMAZÔNIA - CNPq
Atua entorno de questões sobre as dinâmicas socioambientais do Alto Solimões, procurando identificar, problematizar e compreender as interações entre sociedade e ambiente. São considerados pelo povo Kambeba importantes parceiros de luta.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO
Atua em apoio aos povos indígenas na luta pelos direitos políticos e sociais através da produção e divulgação de documentos como certidões, moções, denúncias, cartas, etc. Acessa aqui a carta em apoio ao povo Kambeba.
CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO
Mesmo em menor proporção o CIMI também vêm atuando junto ao povo Kambeba, apoiando sua luta para o reconhecimento dos direitos políticos, sociais e territoriais.
UNIVERSIDADE POPULAR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
Atua em apoio ao povo Kambeba na luta pelos direitos políticos e sociais através da construção duma rede de articulação maior que inclui outros movimentos sociais no Brasil (Quilombolas, Movimento Sem Terra, Movimento Sem Teto, comunidades tradicionais de pequenos agricultores e ribeirinhos, LGBTI+, etc.)